15 July 2007

O eterno nos limites do efémero

Tudo na vida é efémero. Tudo excepto o verdadeiro e profundo Amor.


É efémero o dia e a noite. É efémero o calor da tarde, e a chuva da noite. A presença de alguém. E o sorriso. E a dor. Tem fim até o mar que nos cerca e nos aparece como infinitamente grande.


Tudo na vida é efémero. E como pode ser de outra maneira, se ela própria também o é? Mas o Amor salta e explode de dentro de nós. Ganha vida própria, e na realidade passamos nós a seus prisioneiros. Eu acredito no grande e único Amor da vida. Acredito até que muitas pessoas não o conheçam. E ao contrário do que esperava, acho que as felicito por isso. Esse Amor, quando em dor, esmaga-nos, inertetiza-nos. Empobrece-nos e rouba-nos toda a réstia de Felicidade que possa correr-nos no sangue.

(Só eu sei o quanto desejo reler estas palavras daqui a uns anos, e achar-me tolo e ignorante. Queira o Fado da minha vida mostrar-me que estou enganado! Mas temo, muito muito, que desta vez só eu esteja certo...)

4 comments:

Anonymous said...

Amigo... será que há certezas absolutas?
Beijo
APL

Anonymous said...

meu querido...
a vida encarregar-se-á de te mostrar o quanto estás errado!!! Acredita! palavra de trintona...
abraço muito apertado,
FD

Anonymous said...

Gosto de ti...gosto muito de ti...
Gosto de ti porque sim...
Porque além de escreveres assim, sentes assim...
Porque acreditas no amor...
Porque sinto-me tão feliz ao teu lado...

Espero que passado este tempo, ao releres isto, penses que afinal estavas enganado...
Que sejas muito feliz, que o teu mundo não seja a preto e branco...
Que saibas como és importante para mim, como me iluminas...

Beijo de quem te ama*

Anonymous said...

E afinal não estavas de todo enganado... quem estava enganada era eu... :'(