15 December 2008

Progressos

Quase 1 semana sem Internet. Garanto-vos, tentei muitas vezes lembrar-me de como se vivia antes disto e chego a uma só conclusão: que vida tão triste e limitada levávamos...

Uma semana, um número


07 December 2008

Hobbies

Passatempo giro: olhem bem lá para cima, para o topo da janela deste fantástico Blog, e atentem na barra do Blogger: cliquem em "Blogue Seguinte". E vão por aí fora, a cuscar os Blogues Seguintes que se vão sucedendo. E acreditem que vão encontrar coisas fascinantes. Ou isso, ou em Tete não há mesmo nada de jeito para fazer.

Pensamentos de Domingo

Globalização para mim é isto: há uns meses atrás parei para pensar um pouco e pôr um pionés (vou jurar que é a primeira vez que escrevo a palavra 'pionés') em cada ponto do Mapa Mundi onde estava um dos meus amigos de Secundário. Então o ponto de situação era mais ou menos este:
- eu em Moçambique;
- o R. na China a ver as Olimpíadas;
- o P. na Austrália a olhar para o Papa;
- o B. na Alemanha, a uns dias de embarcar para Los Angeles;
- o D. no Brasil a despedir-se de mim no MSN porque ia apanhar um avião para o Uruguai;
- o B. e o C. no Porto;
- o C. em Aveiro;
- os outros, ainda e na altura, por Lisboa.
E pensar então que, há menos de 10 anos, estávamos todos na Fernando Namora em renhidos jogos de futebol, e sobretudo a aprendermos a viver uns com os outros em conversas várias.
E tenho muitas saudades disso. Graças a vocês.

Pensamentos de Domingo

Adoro a época em que vivemos. Não tenho dúvidas de que a Liberdade e a Democracia - que existem hoje generalizadas por grande parte do Mundo - são os valores maiores duma Sociedade. Mas tenho pena que já tenha passado o tempo em que não havia pressa. A vida era mais curta, mas tinha fases mais espaçadas. Sobretudo não havia esta pressão de hoje de iniciar a vida activa. E terminar os estudos aos 27 ou 28 anos não era um drama, como às vezes parece que agora é. Nem mesmo aos 30. E as pessoas amadureciam muito mais cedo do que hoje. E havia um conceito de cultura e conhecimento tão mais correcto e romântico que tornava comum que em tempo de final de curso, ou já como recém-licenciados, os novos doutores, arquitectos e engenheiros viajassem por esse Mundo fora, sem grandes destinos, somente para aprender. Iam de combóio ou de barco, levavam meses, e assimilavam então um tipo de conhecimento que só o beber de novas culturas permite.
Convém também é sublinhar que, nesse tempo, viajar ainda era de facto um acto cultural. Agora quando ouço falar disso só me dá vontade de rir: estou certo que em mais de 95% dos casos, a malta hoje viaja por diversão pura e cega, e com uma repugnante e elevada dose de vaidade à mistura.
Mostra-me o teu passaporte, dir-te-ei quem és.