Quem disse que homem solteiro tem de andar sozinho no carro?
31 January 2008
27 January 2008
Resumindo-nos
Lagoas, palmiers, nespresso, pequeno-almoço, almoço, OP, jantar, SMS, docas, Celtas & Iberos, madrugada, ganga, vestido preto, umbral, beijo, Largo da Luz, Tejo, carro, carros, tabaco, paixão, Benfica, Caparica, pescadores, pecado, provocação, Di Casa, Alentejo, desejo, Ameijoas, Casal Garcia, Setúbal, Cascais, Irish Pub, gomas, webcam, A5, Sintra, Orixás, vontade, sedução, sedução, sedução...
Porque todo o dia de hoje foi a recordar-te.
22 January 2008
Comunicação
Faz-se daqui um apelo à jovem fogosa que durante esta noite me arranhou a cara para que não seja tímida e apareça hoje mais cedo para convivermos um pouco. Tomarmos um cházinho quem sabe.. talvez enquanto discutimos a problemática do Aeroporta-da-Ota-que-agora-já-não-é-Ota-mas-sempre-foi-e-é-de-Alcochete-mas-que-não-devia-ser-de-Alcochete-porque-fica-a-quilómetros-de-Alcochete.
A sério, podes aparecer que eu não te bato. Quer dizer, muito...
A sério, podes aparecer que eu não te bato. Quer dizer, muito...
Lei anti-tabaco
Chegar a casa num sábado à noite e conseguir dormir com a despida roupa dentro do quarto, é feito único em não sei quantos anos de boémia pela noite lisboeta. O meu muito muito obrigado aos autores desta brilhante ideia.
15 January 2008
Parabéns Gringa!
(O início de um novo ano raramente nos traz uma verdadeira mudança na vida. A nós, criaturas habitantes no hemisfério Norte, e que queremos mesmo é descansar e recarregar energias em Julho e Agosto, o calendário cronológico na prática está perfeitamente desfasado do nosso ciclo de vida. A Rentrée é em Setembro, e essa no fundo é que importa. No entanto, tal não invalida que, nessas noites bem regadas de Passagem de Ano, eu aproveite para mergulhar no gargalo da nostalgia, da memória e do arrependimento dos 365 dias e noites que ficaram para trás.)
Na noite fria do último Réveillon, depois dos mais apressados e fogosos primários cumprimentos de 2008, fui para o terraço deserto para te encontrar. Sobre a rede só o céu estrelado e o meu corpo para ali atirado. O telefone sobe e é a tua voz que ouço do outro lado. Porque é somente a tua voz que procuro. Tenho hoje consciência de que mal falei. Tenho hoje consciência de que mesmo aquilo que balbuciei foi sentido, sincero, mas corrosivamente não filtrado. Lembro-te calma, a dizeres-me o que eu devia ouvir. É incrível como tens sempre o que dizer, e sabes sempre a forma mais elegante de o fazer..
Os segundos passam e o meu olhar fica enevoado. O terraço murado onde entrei era agora um campo vasto e sem fronteiras. Estou eu a levitar sobre esse campo, e estás tu com paciência infinita a acompanhar-me. Quando desligamos, deixo o telefone cair sobre o meu peito e a mão cai-me pesada sobre a cara para estancar a hemorragia mais profunda, desse sangue cristalino que o coração bombeia directo para os olhos.
Ninguém sabe… ninguém sabe Gringa, que se a intensidade morou nas horas que passámos juntos, foi porque soubeste abrir o véu; ninguém sabe Gringa, que a ti me entreguei da forma mais pura, frontal e convicta que pode existir; ninguém sabe que tantas vezes acabei por te ferir para te proteger; ninguém, niguém sabe Gringa, que quando te senti partir, o meu coração chorou; ninguém sabe, Gringa, que há sítios nesta cidade onde te sinto; ninguém sabe, Gringa, que há noites em que o escuro do fechar de olhos é substituído pelo brilho da tua imagem; ninguém sabe Gringa, o quanto gosto de ti, e o que isso significa; ninguém sabe o que foste, ainda menos o que és em mim...
Ninguém sabe Gringa, ninguém ninguém!
Não o sabia eu também há 1 ano atrás.
E tu, saberás? Creio que não. E ainda bem.
(Estranha forma de desejar-te Felicidade. Mas a mais sincera, e aquela que há muito merecias. Parabéns!)
Na noite fria do último Réveillon, depois dos mais apressados e fogosos primários cumprimentos de 2008, fui para o terraço deserto para te encontrar. Sobre a rede só o céu estrelado e o meu corpo para ali atirado. O telefone sobe e é a tua voz que ouço do outro lado. Porque é somente a tua voz que procuro. Tenho hoje consciência de que mal falei. Tenho hoje consciência de que mesmo aquilo que balbuciei foi sentido, sincero, mas corrosivamente não filtrado. Lembro-te calma, a dizeres-me o que eu devia ouvir. É incrível como tens sempre o que dizer, e sabes sempre a forma mais elegante de o fazer..
Os segundos passam e o meu olhar fica enevoado. O terraço murado onde entrei era agora um campo vasto e sem fronteiras. Estou eu a levitar sobre esse campo, e estás tu com paciência infinita a acompanhar-me. Quando desligamos, deixo o telefone cair sobre o meu peito e a mão cai-me pesada sobre a cara para estancar a hemorragia mais profunda, desse sangue cristalino que o coração bombeia directo para os olhos.
Ninguém sabe… ninguém sabe Gringa, que se a intensidade morou nas horas que passámos juntos, foi porque soubeste abrir o véu; ninguém sabe Gringa, que a ti me entreguei da forma mais pura, frontal e convicta que pode existir; ninguém sabe que tantas vezes acabei por te ferir para te proteger; ninguém, niguém sabe Gringa, que quando te senti partir, o meu coração chorou; ninguém sabe, Gringa, que há sítios nesta cidade onde te sinto; ninguém sabe, Gringa, que há noites em que o escuro do fechar de olhos é substituído pelo brilho da tua imagem; ninguém sabe Gringa, o quanto gosto de ti, e o que isso significa; ninguém sabe o que foste, ainda menos o que és em mim...
Ninguém sabe Gringa, ninguém ninguém!
Não o sabia eu também há 1 ano atrás.
E tu, saberás? Creio que não. E ainda bem.
(Estranha forma de desejar-te Felicidade. Mas a mais sincera, e aquela que há muito merecias. Parabéns!)
13 January 2008
Encosta-te a mim
O Top+ considerou-a a melhor música portuguesa de 2007. É difícil não concordar. Por 1000 motivos (e por todas as recordações que me povoam a cabeça neste momento) aqui fica a letra, e a música durante os próximos dias.
"Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim."
Jorge Palma
"Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim."
Jorge Palma
02 January 2008
Porque sim
Não há tempo para escrever, e há muito muito medo do que pudesse escrever! Mas que se lixe, apatece-me mesmo é ver pela primeira vez o ano de 2008 aqui inscrito.
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