27 August 2007
Olha quem chegou para jantar
Ok, ele no fundo é um puto num país estranho, e secalhar é normal ter os hábitos e gostos que todos os jovens e adolescentes têm. Mas de facto, quando estou num Burger King, a última pessoa que espero encontrar a morder um Whopper enquanto se agarra ferozmente ao meio litro de Coca-cola é o Freddy Adu!
Quando pensas que já viste tudo...
... aparece o Tozé Brito com uma coisa parecida com um Best Of! E como se não bastasse, é Duplo CD...
Bem, já dizia o outro: "Bonito, bonito... são as canções do Tozé Brito!"
Eu cá continuo a preferir a versão que a S. me ensinou, mas só a publico quando tiver bolinha vermelha no canto.
Bem, já dizia o outro: "Bonito, bonito... são as canções do Tozé Brito!"
Eu cá continuo a preferir a versão que a S. me ensinou, mas só a publico quando tiver bolinha vermelha no canto.
20 August 2007
Mais uma noite... mais uma insónia...
"Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam,
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos.
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos, em sonhos gigantes.
E a cidade vazia, da cor do asfalto,
E alguém me pedia que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam, em que os homens negavam
O que outros erguiam.
E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala, nem a falha no muro.
E alguém me gritava, com voz de profeta.
Que o caminho se faz, entre o alvo e a seta.
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
De que serve ter o mapa
Se o fim está traçado,
De que serve a terra à vista
Se o barco está parado,
De que serve ter a chave
Se a porta está aberta,
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?"
Pedro Abrunhosa
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam,
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos.
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos, em sonhos gigantes.
E a cidade vazia, da cor do asfalto,
E alguém me pedia que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam, em que os homens negavam
O que outros erguiam.
E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala, nem a falha no muro.
E alguém me gritava, com voz de profeta.
Que o caminho se faz, entre o alvo e a seta.
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
De que serve ter o mapa
Se o fim está traçado,
De que serve a terra à vista
Se o barco está parado,
De que serve ter a chave
Se a porta está aberta,
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada,
Quem me diz onde é a estrada?"
Pedro Abrunhosa
O que me rodeia
Não percebo a falta de racionalidade das pessoas. Sinto-me um perfeito anormal por conseguir, (quase) na perfeição, diferenciar o passado do presente, o antes do agora, o sexo da amizade... No fundo enquadrar cada palavra no seu contexto espacio-temporal. Não percebo que as circunstâncias nos façam perder ou diminuir ou atenuar (nem ganhar ou aumentar ou acentuar) o respeito por alguém, só porque o filme é outro.
E muito menos entendo, nem quero, aqueles que fogem do confronto da realidade. Acho tão saudável a discussão como o abraço que inevitavelmente lhe seguirá, se ambos forem adultos, respeitosos e conscientes do relógio e do calendário de cada um.
Farto de mediocridade. Farto! Só ainda não percebi se é minha ou dos outros.
E muito menos entendo, nem quero, aqueles que fogem do confronto da realidade. Acho tão saudável a discussão como o abraço que inevitavelmente lhe seguirá, se ambos forem adultos, respeitosos e conscientes do relógio e do calendário de cada um.
Farto de mediocridade. Farto! Só ainda não percebi se é minha ou dos outros.
19 August 2007
(A)normalidades
OK, quem me conhece sabe que este Verão primaveril que vivemos este ano é do melhor que me pode acontecer já que fujo do calor como o Benfica do bom futebol, mas noites de Agosto com esta ventania parva já é abusar um bocadinho...
Valham-nos esses mestres da ciência que são os meteorologistas para nos tranquilizarem, já que para eles tudo isto é normal.
Valham-nos esses mestres da ciência que são os meteorologistas para nos tranquilizarem, já que para eles tudo isto é normal.
12 August 2007
Jogar de esconde-esconde
Vá lá, agora a sério, deixem-se de brincadeiras: onde é que está o resto do fim-de-semana?
10 August 2007
Custa-me muito muito muito...
... mas tenho de confessar que isto está absolutamente genial.
http://www.sporting.pt/Servicos/Gamebox/Gameboxvideo.asp
http://www.sporting.pt/Servicos/Gamebox/Gameboxvideo.asp
07 August 2007
Vida: contagem decrescente
O tempo e as experiências vão-me dando razão por pensar que assim que nascemos começamos a morrer. Cada problema, cada desilusão, cada tristeza, cada momento de melancolia, de arrependimento, de saudade, é uma machadada no saldo de alegria de vida que trazemos à nascença. Cada morte entre os nossos, representa menos um pouco de nós.
De manhã, quando acordamos, é de tudo o que é mau que nos lembramos prontamente. Os pensamentos que tentamos inibir e despistar ao longo do dia são os primeiros a brotarem. Não me lembro muitas vezes de acordar a rir.. Ok, a paixão faz isso. Meia dúzia de noites bem acompanhadas, longe de nós e do nosso espaço, como numa nuvem pintada à nossa medida, fazem isso.
Mas isso é parte sem relevo no global do nosso tempo. O sorriso vai-se preguiçando com a consciência. Pelo menos o meu.
De manhã, quando acordamos, é de tudo o que é mau que nos lembramos prontamente. Os pensamentos que tentamos inibir e despistar ao longo do dia são os primeiros a brotarem. Não me lembro muitas vezes de acordar a rir.. Ok, a paixão faz isso. Meia dúzia de noites bem acompanhadas, longe de nós e do nosso espaço, como numa nuvem pintada à nossa medida, fazem isso.
Mas isso é parte sem relevo no global do nosso tempo. O sorriso vai-se preguiçando com a consciência. Pelo menos o meu.
01 August 2007
Definição I
Saudade
"do ant. soedade, soidade, suidade < Lat. solitate, com influência de saudar
s. f., lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia;
Bot.,
nome de várias plantas dipsacáceas e das respectivas flores;
(no pl. ) lembranças afectuosas a pessoas ausentes;
(no pl. ) cumprimentos."
"do ant. soedade, soidade, suidade < Lat. solitate, com influência de saudar
s. f., lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia;
Bot.,
nome de várias plantas dipsacáceas e das respectivas flores;
(no pl. ) lembranças afectuosas a pessoas ausentes;
(no pl. ) cumprimentos."
Subscribe to:
Posts (Atom)